quarta-feira, 20 de maio de 2009

As cidades Maias


A riqueza da civilização Maia baseava-se na agricultura, especialmente do milho. Os campos férteis enriqueciam o império e possibilitavam o sustento de uma população muito numerosa. Os Maias empregavam a sua riqueza na construção de cidades e na criação de obras de arte. Algumas cidades estavam rodeadas por enormes muralhas de pedra. A disposição de suas habitações fazia-se a partir de um grande centro, onde se constituíam os templos e os palácios. Cada cidade Maia era um estado independente, com as suas leis e governos próprios.


A civilização Maia teve 2600 anos de história, sendo dividida em 3 períodos: Formativo: século X a.C até III d.C; Clássico (séc. III até X) e Pós Clássico: séc. X até a Conquista.


A partir de 300 d.C apareceram os grandes centros cerimoniais característicos da cultura Maia: Tikal, Palenque, Uaxactún, Naranjo, Nakún e Yaxhá.


Os edifícios estavam localizados em torno de praças irregulares e se agrupavam em bosques sem nenhuma ordem geométrica, bem diferente de Teotihuacán. Destacavam-se os templos-pirâmides (centros religiosos) e os palácios para o governo e a elite.


Um fato de grande influência no crescimento das cidades maias foi a presença de uma poderosa colônia teotihuacana em Kaminaljuyú nos altos da Guatemala.


A progressiva desaparição do poder de Teotihuacan na região criou uma grave crise política que se prolongou de 534 a 593 d.C. A restauração da paz social abriu uma nova fase histórica: período clássico (600 a 900), caracterizado por uma explosão cultural impulsionado pelos governantes das grandes cidades-Estado do período: Tikal, Palenque, Uaxactún, Naranjo, Nakún e Yaxhá.

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